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domingo, 28 de novembro de 2010

De que adianta o amor?


Hoje aqui em meio ao tédio parei para pensar, De que adianta o amor? nós amamos, sentimos todas aquelas sensações gostosas, fazemos planos, juras de amor eterno, é tudo muito sublime embalado de carinho, carícias, olhares, ou mesmo quando é virtual é embalado por outras sesanções que conseguem diminuir a distancia, e nos fazer nao sentir tanta falta dos toques, das caricias, dos beijos calorosos, de sentir o contato da pele sobre pele, dos perfumes se misturando e criando uma nova fragancia, unica, o cheiro maravilhoso do amor. Mas ai tudo muda aquele fervor inicial dia após dia vai dimunindo, vai perdendo a força, o sentimento continua forte no coraçao, mas o calor ja nao emana com tanta imensidao, os defeitos vao começando a boiar e quando menos esperamos temos a primeira briga e ai sim tudo desmorona os planos sao esquecidos, as palavras ditas naquele inicio ignoradas, as juras de amor eterno se tornam nada mais que palavras jogadas ao vento. Então começo a pensar será que realmente existe aquele amor que leio nos livros? aquela entraga toda? aquele amar incondicionalmente e fazer tudo para ficar ao lado da pessoa amada? Entro na maquina do tempo procurando essas respostas nos meus relacionamentos anteriores, nas observações que fiz ao longo desse anos dos relacionamentos das pessoas proximas a mim e cada vez acredito menos que isso realmente possa existir e meu lado cético cada vez vai me dominando mais, ao ponto de me dar quase certeza que o amor realmente nao existe. Hoje ja começo a encarar como uma possibilidade real nao acontecer nunca o encontro desse amor que tanto sonhei em sua total reciproca, sem cobranças, sem brigas, aquele que faça com que eu me sinta o homem mais feliz do mundo todos os dias. Entao chego a uma conclusão nao quero mais amar, minha vontade era pegar um barco e remar até meu braço nao aguentar mais, jogar o remo fora e ficar la contemplando o céu encharcado de estrelas deitado apenas com um papel e uma caneta na mao e uma garrafa e escrever as ultimas linhas tortas na tentativa tola de novamente brincar com as palavras colocar dentro da garrafa e fechar os olhos.

E nunca mais precisar abri-los...

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Solidão



Se você tivesse um rosto, qual seria?
Se pudesses falar, o que falaria?
Se estivesse em lugar sem janelas, o que faria?
Quando a força lhe falta, a quem recorrer?
Sendo uma vida, tendo uma vida, onde a solidão é a melhor amiga,
Amiga silenciosa,
Ótima ouvinte,
Solidão, substantivo de força potencial.
Acompanhada de um pequeno adjetivo: Só.
"Ele ou ela está só."
Sem face, sem ouvido, sem nariz,
Quem és tu oh ser?
Donde vens? Para que estas aqui?
Venho de ti,
Onde tua loucura é abundante,
Tu agora tens a quem atormentar.

No silêncio das paredes, nem o grito dos pássaros se pode ouvir,
Irônia? Decepção?
A resposta só você quem sabe...
As palavras se formaram, com a ajuda
De dois grandes amigos,
Obrigado amigdala, Obrigado Hipocampo,
Meu bom e velho néocórtex, onde estaria eu agora,
Se não fosse pela tua astucia.
Onde encontrar a si mesmo
Senão dentro de si.
Esse é um discurso, a uma grande amiga,
A fantástica solidão.
O homem encontra uma saida,
E no caminho aprende,o que, sei lá.
Cada um é o aluno, que bem deseja ser.